quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Lançamento da Rede Audivisual do Ceará




CONVITE



As secretarias da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e da Cultura de Fortaleza (Secultfor), a Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC) e o Fórum Cearense de Audiovisual convidam todos os agentes institucionais e produtivos que compõem o setor audiovisual cearense a participarem do lançamento da Rede Audiovisual do Ceará, na próxima quinta, dia 21 de outubro de 2010, a partir das 14h30, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro - Fortaleza).

O evento reunirá representantes da Agência Nacional do Cinema (Ancine), da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), da RRNE/MinC, de autoridades públicas e entidades da sociedade civil cearense e das redes audiovisuais da Bahia, Pernambuco e Paraíba.
A iniciativa apresentará diretrizes para ampliar, fortalecer e consolidar a atividade audiovisual no Ceará como vetor de desenvolvimento econômico e cultural.

PROGRAMAÇÃO

MESA 1 – Cases – Pólo de audiovisual: Bahia, Paraíba e Pernambuco.
Horário: das 14h30 às 16h.
Participantes:
Luiz Bizerril (Rede Audiovisual do Ceará)
Sofia Federico (DIMAS – Bahia)
Póla Ribeiro (Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia)
Marcelo Clemente (Rede Brasileira de Visualização – Pólo Pernambuco)
Carlos Dowling (RNA / Programação TV UFPB)

Cada convidado(a) terá participação de 20 minutos na apresentação do tema.

MESA 2 – Audiovisual Asterico: articulação no Nordeste
Horário: das 16h às 16h40.
Participantes:
Tarciana Portella (RRNE/MinC)
Rosemberg Cariry (Congresso Brasileiro de Cinema)

Cada convidado(a) terá participação de 20 minutos na apresentação do tema.

DIÁLOGO DAS MESAS 1 E 2 COM PÚBLICO
Horário: das 16h40 às 17h30.
Proposta: respostas para perguntas do público.

COFFEE BREAK
Horário: das 18h às 19h
Local: jardins das Vila das Artes

MESA 3 – Lançamento da Rede Audiovisual do Ceará, apresentação do Projeto Cartografia do Audiovisual Cearense, instalação do Grupo de Trabalho da Rede Audiovisual do Ceará e Convênio de Cooperação técnica Ancine/Secult/Secultfor
Horário: 19h às 19h30
Participantes:
Duarte Dias (Fórum Cearense de Audiovisual)
Márcio Caetano (Secultfor)
Auto Filho (Secult)
Tarciana Portella (RRNE/MinC)
Maurício Hirata (Ancine)

Cada convidado(a) terá participação de 05 minutos.

MESA 4 – Rede Audiovisual: importância econômica e cultural para o desenvolvimento regional e instrumentos para implantação.
Horário: das 19h30 às 21h
Participantes:
Newton Cannito (SAV/MinC)
Maurício Hirata (Ancine)

Cada convidado terá participação de 20 minutos na apresentação do tema.

ENCERRAMENTO
Horário: 21h.

SERVIÇO:
Lançamento da Rede Audiovisual do Ceará
DIA: 21 de outubro
HORÁRIO: A partir das 14h30
LOCAL: Vila das Artes, na Rua 24 de Maio, 1221 - Centro - Fortaleza.
CONTATO: (85) 3252.1444

Programa PONTO A PONTO - MINC E BANCO DO BRASIL


CONVITE


O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil têm a honra de convidar V.Sa. e seus associados/cooperados para participar nesta sexta-feira, 22 de outubro, das 9h15 às 11h45 (horário de Brasília), do programa Ponto a Ponto, com a temática Dia da Cultura no BB, que será transmitido ao vivo pela TV Corporativa Banco do Brasil.

O programa – que contará com a presença do secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, e da Gerente da Unidade Criativa do Sebrae, Heliana Marinho, tem por objetivo informar o segmento cultural quanto aos mecanismos para formalização de uma empresa, a estruturação de um plano de negócio e sobre os diversos tipos de empréstimos e financiamentos existentes para gestão de suas atividades.

Os interessados em participar do evento deverão se articular junto ao gerente da agência do Banco do Brasil da sua localidade, preferencialmente até esta quinta-feira (21 de outubro), tendo em vista a confirmação de participação e local de transmissão.

Serviço: Programa Ponto a Ponto
Tema: Dia da Cultura no BB
Onde: A transmissão acontecerá nas agências do Banco do Brasil em todo o território brasileiro.
Data: 22 de outubro de 2010 (sexta-feira)
Hora: de 09h15 às 10h45 (horário de Brasília)
Local: A ser definido junto ao gerente do Banco do Brasil da sua localidade.

Maíra Brandão
Daniel Lamir (estagiário)
Mária Júlia Vieira (estagiária)Assessoria de Comunicação/Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC) Rua do Bom Jesus, 237/ Bairro do Recife-CEP: 50030-170/Recife - PEContatos: (81) 3194-1300 3324-5562 8821-7325
divulgacao.ne@cultura.gov.br

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

LIVRO ABORDA O TEATRO EM PIANCÓ

O livro do escritor paraibano radicado no estado do Amapá, Romualdo Rodrigues Palhano, que tem como título FRONTEIRAS ENTRE O PALCO E A TELA - TEATRO NA PARAÍBA - 1900/1916, tem um capítulo especial dedicado ao "Theatro Municipal de Piancó", e fala sobre " O Mentor e o Teatro":

Descendente de uma família economicamente dominante nas terras do Piancó, em 1868, Tiburtino Leite Ferreira já era Comandante Superior da Guarda Nacional de Piancó.

Em janeiro de 1871 foi nomeado Comandante Superior do 20º Batalhão da Guarda Nacional de Piancó. Em 1892 assume a Presidência do Conselho Municipal de Piancó, o Coronel Tiburtino Leite Ferreira, que passou a governar o município até o ano de 1900.

Durante esse período de proximadamente 8 anos consecutivos, assumiu os cargos de Presidente do Conselho, 1892; Prefeito, 1895 a 1897; Subprefeito, 1898, e prefeito de 1899 a 1900.

Por incrível ue pareça, ao assumir a Presidência do Conselho Municipal, em 1892, mandou construir a Casa do Conselho e um pequeno Teatro. Esses atos se concretizaram já em 1893, com a inauração do Conselho e do Teatro Municipal, quando exercia o referido cargo.

Com a criação das Prefeituras Municipais em 1895, por força da Lei nº 27, de 2 de março, consquentemente foi empossado e manteve-se no poder, tornando-se o primeiro Prefeito de Piancó.

Em Busca de um Tesouro: Teatro Municipal de Piancó

Estudando o teatro no século XIX na Paraíba, me deparei com a informação da existência de um peqeno teatro na cidade sertaneja de Piancó. Inicialmente tal idéia nos pareceu algo remto, mas com as análises, os estudos e com o passar do tempo, fui percebendo a real possibilidade da existência de um teatro naquele lugar. De elo perdido a pepitas descobertas, hoje temos a plena certeza de que o referido teatro realmente existiu naquela cidade do sertão da Paraíba.

Na literatura corrente a confirmação da existência do "Theatro Municipal de Piancó", é evidente em jornais da época, como também em algumas obras publicadas na Paraíba e no Brasil.

A referência mais antiga que se tem desse teatro, encontra-se no "Jornal A União de 11 de setembro de 1913. Naquele ano, no governo de João Pereira de Castro Pinto, foi solicitao a todos os municípios da Paraíba a relação dos bens públicos, pertencentes a cada cidade da Provínca. Neste caso, o jornal A União passa a publicar a partir do dia 10 de agosto de 1913, nº 174, o Cadastro de Bens Municipais, onde todas as prefeituras teriam por obrigação relacionar os bens públicos móveis e imóveis pertencentes à sua jurisdição.

A Prefeitura Municipl de Piancó encaminha seu documento assinado pelo então prefeito Francisco de Paula e Silva, onde havia na relação, o Theatro Municipal como bem da cidade, avaliado em 1.500$000 (Hum mil e quinhentos réis), como podemos observar no Jornal A União - Anno XXI, número 200, página 3, Parahyba, de 11 de setembro de 1923.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A PARAÍBA

A Paraíba(que significa "Rio que é braço de mar" - Pará-ibá) foi fundada em 1585 entre o Rio Sanhauá e o Mar. Antes de seu descobrimento era ocupada pelos índios Potiguaras, passando posteriormente a ser de domínio holandês e português.

CRIAÇÃO E CONQUISTA DA CAPITANIA REAL DA PARAÍBA

Foi a partir do século XIV que se iniciou o processo de conquista do território brasileiro pelos europeus. Essa conquista está ligada ao sistema colonial, que surgiu no Brasil pela burguesia mercantil portuguesa. Estes buscavam riquezas minerais (ouro e pedras preciosas) e outros produtos que eram muito procurados em toda Europa.

Em 1530 os portugueses começaram a investir no povoamento do litoral, já que era porta de entrada para outros povos europeus. Então, em 1534, o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias, entregues a particulares para que iniciassem o povoamento e a colonização com seus próprios recursos.

No ano de 1574, surgiu a Capitania Real da Parayba. A criação desta nova capitania (subordinada à Portugal) encontrava-se ligada à constante presença dos franceses, que em aliança com os indígenas dificultaram o processo de colonização portuguesa.

A criação da nova Capitania aconteceu com o objetivo de proteger a Capitania de Pernambuco, que era o maior produtor de açúcar na colônia, e de deter os indígenas em seu próprio território, assegurando aos portugueses a posse e a exploração da terra.

Foram várias as tentativas de conquista da capitania paraibana, mas os Potiguaras eram os maiores obstáculos à conquista.

A conquista da Capitania da Paraíba foi realizada pela expedição chefiada por João Tavares e Frutuoso Barbosa. João Tavares aproveitou a rivalidade entre as duas tribos, e fez uma aliança com os Tabajaras com o intuito de reter a resistência Potiguara. Essa aliança enfraqueceu os Potiguaras, grandes lutadores contra a invasão portuguesa em favor do território paraibano. A resistência durou até o ano de 1599, quando os Potiguaras foram derrotados pela guerra e por uma bactéria que matou milhares de índios.

A REPÚBLICA NA PARAÍBA

A República surgiu articulada com a abolição da escravatura e a descentralização do Poder político das elites, ou seja, é o resultado de transformações de toda uma sociedade.

Juridicamente estabelecida na Constituição de 1891, a República era baseada nos princípios federativos, ou seja, permitia maior autonomia para os Estados-locais e voto aberto.

Durante esse período o poder era exercido pelos coronéis e as oligarquias que controlavam a Paraíba. Nesta fase o Estado passou por três oligarquias: o venancismo (Venâncio Neiva), o alvarismo (Álvaro Machado) e o epitacismo (Epitácio Pessoa).

A economia paraibana durante a República estava voltada para a produção da cana-de-açúcar e do algodão. É neste período que surgem as primeiras usinas do século.

Em 1881 ocorreu na Paraíba a implantação do transporte ferroviário, expandindo-se para o Brejo, e em 1907 chega a Campina Grande.

A República também é marcada por movimentos populares. Na Paraíba, destaca-se o Cangaço, que teve Antônio Silvino, Chico Pereira e Lampião como líderes dos bandos que atuavam nas cidades de Piancó, Sousa, Cajazeiras e Guarabira articulados com as oligarquias regionais.

Em suma, a República caracterizou-se pelo crescimento das reivindicações e organização dos trabalhadores, reprimidas no Governo de Epitácio Pessoa, e do crescimento da população urbana.
REVOLUÇÃO DE 30 E A PARAÍBA

O Movimento de 30 surgiu da necessidade de reformular o modelo de Estado que foi implantado no regime republicano. O pós-guerra traz o processo de industrialização, acabando com a estrutura fundiária.

Na Paraíba, o presidente João Pessoa priorizou na sua política a desarticulação das oligarquias, isto, com o objetivo de mudar a situação de pobreza em que vivia a maioria da população.

João Pessoa acabou com a dependência de Pernambuco e participou da Aliança Liberal, que perdeu para Washington Luíz. Nesta época o clima político do país estava bastante alterado, e no dia 26 de julho de 1930, em Recife, João Pessoa é assassinado. E em homenagem ao presidente, a capital da Paraíba passou a chamar-se João Pessoa.

Informações Gerais

POPULAÇÃO

O Estado da Paraíba possui uma população de 3.201.144 habitantes, dos quais 2.052.066 compõem a população urbana.
A Paraíba tem 223 municípios, entre eles, 52 foram emancipados em 1996.

ASPECTOS FÍSICOS/MESORREGIÕES E SUA CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS
MATA PARAIBANA

Predomínio de monocultura canaviera, produção de abacaxi, pesca, côco, inhame e da maior concentração industrial e de serviços do Estado, em João Pessoa.

AGRESTE - policultura alimentícia e pecuária extensiva de corte. No Brejo destaca-se a produção de cana-de-acúcar e policultura alimentícia.

BORBOREMA - área mais seca do Estado, onde predomina a caprinocultura e mineração, além do cultivo do algodão.

SERTÃO - predomina a pecuária bovina de corte, bem como a cotonicultura e agricultura que é irrigada pelos açudes.

CLIMA

Situado próximo à linha do Equador, o Estado da Paraíba tem clima quente, com médias de temperatura que variam de: no litoral 28ºC, no Planalto da Borborema 22ºC e no interior do Estado chega a 28ºC. São duas estações climáticas, as chuvas ocorrem no período outono e inverno, e durante todo o resto do ano o clima é de muito sol e praia.

VEGETAÇÃO

A Paraíba apresenta uma vegetação bastante diversificada devido suas condições ambientais. Seguindo do Leste para o Oeste, ou seja, do Litoral para o Sertão temos: Vegetação Litorânea, Campos e Matas de Restinga, Manguezais, Mata Úmida, Cerrado, Agreste, Caatinga e Matas Serranas.

RELEVO

O Estado apresenta cinco faixas de relevo: a Baixada Litorânea, os Baixos Platôs Costeiros, a Depressão Sub-litorânea, o Planalto da Borborema e as Depressões Sertanejas.


Cultura

A Paraíba além de apresentar um grande potencial turístico, também possui um grande acervo da Cultura Popular. Tudo isso vem da criatividade do povo e das manifestações folclóricas cultivadas de geração em geração.

Uma típica quadrilha em apresentação Na área do artesanato são produzidas peças em barro, cerâmica, estopa, rendas e labirinto. Os grupos folclóricos preservam os cantos e danças, como o reisado, a ciranda, o forró, o xaxado, do coco-de-roda, dentre outras.
É uma tradição rica e bastante diversificada, encantando a todos os visitantes.

Culinária

Um outro atrativo do Estado são as comidas típicas, servidas em todos os restaurantes e bares. São frutos do mar (caranguejo, camarão, lagosta, ostra, peixes), produtos sertanejos como o queijo de qualho, canjica, feijão verde, macaxeira, rubacão e a carne-de-sol.

Diversidade de Frutas Tropicais As frutas tropicais são um outro aspecto que atrai o turista, já que são produzidas durante quase todo o ano. Com uma variedade enorme, as frutas mais procuradas são a graviola, o cajú, o coco verde, a manga, o cajá, a acerola e mangaba. Dessas frutas também produzem sucos e sorvetes.